A maior parte dos recursos das ONGs (ou OSCs) vem de doações de pessoas físicas, comunidades
e empresas, arrecadados de forma regular ou eventual no Brasil.
As parcerias com empresas brasileiras vêm crescendo nas últimas décadas com ações de
responsabilidade social, normalmente por meio de doações diretas às ONGs ou da criação de
fundações ou institutos empresariais que apoiam campanhas ou projetos sociais e ambientais.
Fundações e institutos privados, familiares e independentes também apoiam muitas
organizações. E é isso que chamamos de investimento social privado.
Uma pequena parcela de recursos é obtida através do apoio da filantropia internacional. No
Brasil, já existe regulação para o recebimento de recursos do exterior por ONGs. Uma
entidade internacional só pode transferir recursos para entidades brasileiras que estejam
regularizadas. O Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)
fiscalizam. As organizações internacionais ainda exigem auditorias externas independentes.
Só uma pequena parcela das ONGs recebe dinheiro público. Na esfera federal, por exemplo,
apenas 2,7% das OSCs recebem esses recursos, segundo a FIPE (2019). A contribuição total de
todos os níveis de governo para o setor, seja por financiamento ou parcerias, é de 17%,
segundo o IBGE (2016).
Nossa principal fonte de financiamento tem um nome: solidariedade.