Ala de costureiras contra a Covid-19
Escolas de samba do Rio de Janeiro, como a Manguera, a Beija-Flor e o Salgueiro, uniram forças para ajudar na proteção de profissionais de saúde e de moradores de comunidades no combate à Covid-19. As agremiações carnavalescas do Rio de Janeiro mobilizaram suas alas de costureiras para fabricar equipamento de proteção, como máscaras e aventais. As costureiras foram orientadas a produzir em suas próprias casas respeitando as regras de isolamento social.
Além disso, a Mangueira têm encampado diversas outras ações importantes com o intuito de contribuir para o enfrentamento da pandemia. A escola de samba criou um fundo criado para arrecadar recursos destinados à compra de insumos para os hospitais universitários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), firmou parcerias com empresas como a L’Oréal para doar kits de higiene e limpeza, se organizou para doar cestas básicas para quem tem pouco o que comer e tem usado suas redes sociais para informar os brasileiros sobre o novo coronavírus.
A Mangueira tem seguido com sua agenda de eventos, mas trocou os eventos que gerariam aglomeração por lives. O aniversário de 92 anos da escola, por exemplo, foi transmitido ao vivo pela internet e virou post no canal do Youtube e na página de Facebook da escola. Em todas as suas lives, a Mangueira procura somar samba e informação, alertando foliões sobre o risco que representam as fake news sobre a Covid-19.